segunda-feira, 29 de julho de 2013

Oficinas de Letramento 29/07/2013



DINÂMICA 1- BOM DIA!


-          Entrar na sala e dizer: BOM DIA!. De forma bem expressiva.
-          Esperar que a turma responda.
-          Dizer a turma: Quando eu disse bom dia, eu desejei a todos, muita saúde, muita tranquilidade e bons estudos!.
-          Questionar:
quando responderam o meu bom dia, o que vocês, de fato, desejaram-me?
Deixar que o grupo se manifeste.
Todos pensaram em tudo isso que estão dizendo que o bom dia de vocês significou?
Muitas vezes apenas a nossa boca diz BOM DIA! Não pensamos no que isso significa.

- O que é necessário para que tenhamos um BOM DIA!

DINÂMICA 2 – APRESENTAÇÃO

Organização do ambiente: colar uma fita adesiva no chão, dividindo o espaço ao meio;
                                           dividir o grupo em dois subgrupos;
                                           cada subgrupo deve se posicionar de um lado do espaço, que foi dividido ao meio;
                                         
Processo: os participantes devem obedecer às ordens do professor/ monitor à medida que ele as anuncie.

Professor/ Monitor:
1-       quem tiver o nome começado por M, fique na linha. (pedir que cada um diga o nome e saia da linha).
2-       quem gosta de música sertaneja, fique na linha(cada um diz sua música favorita)
3-       quem tiver o nome começado por A, fique na linha.
4-       quem não gosta  do professor, fique na linha (caso alguém fique na linha, perguntar o porque?).
5-       quem tem o nome começado por J, fique na linha.
6-       Quem considera o professor um amigo/ irmão , fique na linha

Sugestões para intercalar as letras:
-    quem gosta de dançar, fique na linha (gosta de dançar algum ritmo específico?)
-    quem não gosta de abraço , fique na linha (NÃO GOSTA??? )
-    quem gosta de ler romances, fique na linha (qual o melhor romance que você leu? Quem é o autor?)
-    quem gosta de ler jornais, fique na linha.( qual o jornal que você mais gosta?)
-    quem tem  um belo sorriso, fique na linha.
-    quem está disponível para novas amizades, fique na linha.
-    Ir chamando as letras até que todos tenham se apresentado.



TRABALHO EM GRUPO:
Dividir a turma em 6 grupos. (cada participante recebe um número, 1-2-3-4-5-6 e depois se agrupam por número: grupo do número 1, grupo do número 2...).

Atividade
1- Siga o código e sublinhe o sujeito, se estiver expresso.
(1)    Sujeito simples
(2)    Sujeito composto
(3)    Sujeito oculto
(4)    Sujeito indeterminado
(5)    Oração sem sujeito
(   ) Professor, querem sair mais cedo.
(   ) Amigos e oponentes verdadeiros estão sempre atentos.
(   ) Alguém bateu à porta.
(   ) Trata-se de uma matéria importante.
(   ) Não gostei!
(   ) Há alunos estudiosos nesta sala.
(   ) Vende-se esta casa.
2- Escreva novos exemplos de sujeito simples, composto, oculto, indeterminado e oração sem sujeito.

 Leitura dos livros :

O mágico de OZ
O patinho feio
Os incríveis dinossauros- Período Cretáceo
Dinossauros em ação- Ataque e defesa
Peter Pan
Pinóquio


Pesquisa de palavras no dicionário
Bingo de letras



Fotos:


 

                                                                                                                                                              

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Oficinas realizadas nos dias 22, 25 e 26 de Julho


Aulas interdisciplinares:
Letramento
Laboratório, feiras e projetos científico
Tecnologias Educacionais
 Banda Fanfarra


 Texto:


Por que estudar e trabalhar com algas? ( Apresentado em Slides)






 Redação 

FOLHA DE REDAÇÃO

 

Nome:______________________________________________________________Escola:___________________________Oficina:____________________________ Local e data:_________________________________________________________



NÍVEL POR COMPETÊNCIA

RESERVADO AO MONITOR
COMP. I
COMP. II
COMP. III
COMP. IV
COMP. V

BOM 
REGULAR
ÓTIMO
EXCELENTE
RUIM 

1.        

2.        

3.        

4.        

5.        

6.        

7.        

8.        

9.        

10.     

11.     

12.     

13.     

14.     

15.     

16.     

17.     

18.     

19.     

20.     

21.     

22.     

23.     

24.     

25.     




Dez passos para fazer uma boa Redação
1) Planeje bem o texto, cada parágrafo deverá conter um enfoque do tema;
2) Evite ideias prontas, clichês, frases feitas: a cada dia que passa, de sol a sol, na sociedade em que vivemos, atualmente, nos dias de hoje.
3) Não esqueça o título, afinal um trabalho sem título é muito estranho. Entretanto, atente como de faz o título;
4) Obedeça sempre ao número de linhas solicitado. Cuidado com o tamanho da letra
5) Faça a sua melhor letra, qualquer tipo serve, no entanto procure não misturar tipos;
6) Evite rasuras, mas, se elas ocorrerem,  faça somente um traço em cima do erro;
7) Use linguagem formal, você não está  em um bate-papo  com amigos para empregar coloquialidades, como parar para pensar, tem tudo a ver.
8) Não interrompa o processo da frase inserindo um ponto no lugar errado. A frase tem um ritmo, logo não use ponto antes de pois, o qual, sendo que;
9) Procure não utilizar interrogações. Geralmente, elas têm respostas óbvias;
10) Não converse com o corretor. Redação não é carta pessoal.






Fotos:






Assunto: Advérbio
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que(equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.
Referência Bibliográfica
Disponível: <http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php> Acesso em 04 julho de 2013
http://www.saladeatividades.com.br/atividades_de_portugues/adverbio/





Tecnologias Educacionais / Letramento

 Como o celular pode servir como uma ferramenta educacional?  Pensamos um pouco...

Texto complementar com interpretações


 Para refletir... ( roda de conversa)
O preço do amor...
Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu: - Cortar a grama do jardim: R$3,00
- Por limpar meu quarto esta semana R$1,00
- Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
 - Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00
- Por tirar o lixo toda semana R$1,00
- Por ter um boletim com boas notas R$5,00
 - Por limpar e varrer o quintal R$2,00
- TOTAL DA DIVIDA R$16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida – NADA
 - Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA
- Por comidas, roupas e brinquedos – NADA
 - Por limpar-te o nariz - NADA –
 CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA
Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse: "Eu te amo, mamãe!!!" Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO". Assim somos nós adultos, como crianças, queremos recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus. E para nossa sorte é GRATIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas! Que DEUS, abençoe todos vocês no dia de hoje (e sempre), e não devemos esquecer do AMOR universal que nos é cedido pelo PAI !






Leituras compartilhadas

 Poesias



Já escondi um amor com medo de perdê-lo (Clarice Lispector)

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!





A GENTE SE ACOSTUMA - Clarice Lispector



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.


PESQUISA DE PALAVRAS NO DICIONÁRIO









 
Professor/ Monitor : Tiago Muniz e alunos




BINGO DE PALAVRAS